domingo, 17 de outubro de 2010

Ócio


Desenho versos de inquietude nas memórias de distância que a lagrima aquieta
Num tempo de angustias e anseios rabisco devaneios que marcam minh´alma de poeta
É na solidão dos campos, nos arranha céus das cidades
Na imensidão do meu quarto e nas profundezas da mente que busco a inspiração
Não por estar literalmente sozinho pois em verdade nunca estou
Não por me sentir sozinho pois me sinto completo onde estou
Mas por notar o vazio do ócio que habita minhas ideias
É o ócio é criativo há quem diga o contrário mas relevo
O ócio é solo fértil pra pensamentos libertos
É terra fecunda pra o mensageiro dos sonhos
Que alimentam o desejo do ser humano insaciável
Que por mais impensável que seja o que ele deseja
Busca e jamais fraqueja nos percalços do caminho
Sabe que nunca esta sozinho na sua conquista terrena
E se for inalcançável a sua volição por vezes desanima
Para e descansa mas nunca se cansa de procurar seu mundo novo
Pois sabe que se cansar é só parar pensar ficar ao ócio e sonhar denovo

Alexandre Zampiva @AleZampiva

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