segunda-feira, 29 de dezembro de 2014

Esperando o ano novo???

Esperando o ano novo???

Não espere nada do ano novo
Vejo muita gente pensando que o ano seguinte será diferente
Vejo muita gente fazendo novos planos para o ano que está a frente
Estas mesmas pessoas com novos planos e velhos hábitos
Ávidos pela mudança do seu mundo mas estáticos para mudança interior

Mal sabem os incrédulos que o nosso mundo é feito de nós
Mal sabem os desleixados que nada muda se você não mudar
Pouco sabem os inocentes que a mudança precisa partir de você não dos outros
Que o mundo não para até que mudemos nossos hábitos

Quer mudança? Mude! Você irá perceber o mundo mudar ao seu redor
Querer novos ares com velhos hábitos é paradoxal
É como um cientista querer novos resultados com a mesma experiência
Querer que o bolo dê certo seguindo exatamente a mesma receita
A lógica nos mostra que infelizmente não funciona

Quer realmente um novo ano?
Seja você este novo começo
Mude você seus hábitos suas condutas
 e com certeza o seu ano novo será diferente
Não irá mudar a história somente mudando o cenário
Por isso pense vida nova ano novo e não ao contrário


Fontes: 
Imagem: http://luxocomum.files.wordpress.com/2010/12/tumblr_ld5tbxw6i11qetpbho1_500.jpg
Texto: Alexandre A. Zampiva

quinta-feira, 17 de abril de 2014

http://analuciaproa.blogspot.com.br/2010/06/areias-do-tempo.html
Contagem Regressiva!

Quantas vezes nos pegamos ansiosos por aquele momento especial. Colocamos-nos em contagem regressiva frente ao tempo de espera. Em contrapartida criamos um desenvolvimento exponencial da expectativa.

E com essa gana volitiva esperamos pelo que nos atrai. Cada segundo que passa a ansiedade transborda, e o tempo? Ah pouco importa, pensamos, mas ele se esvai.

Passamos por esse ritual sem dar muita importância, em nossa eterna ânsia de esperar o melhor, aguardamos o momento especial como se fosse o melhor, do ano ou do dia.

E em nossa total incoerência de percepção tardia, que ao tempo é alusiva, sequer nos damos conta que vivemos em uma eterna contagem regressiva. Essa é a contagem da vida, que resulta na morte, sem os tons de expectativa.

Contamos as horas para o fim do dia, contamos os minutos para o fim do expediente. Os dias para o feriado, para o final de semana, final do mês, do ano, e sempre com o ledo engano, com aquela esperança cultivada na mente, que no ano seguinte tudo será diferente.

Parecendo criança sem pensar no presente, esquecemos-nos do agora! De viver esta hora, aproveitar o momento, e como um mero instrumento de nossa própria expectativa fantasiamos que a vida vá mudar de repente, e que tudo dali pra frente signifique melhora.

É minha gente! Mas sequer nos damos conta de nossa magna contagem. Que em nossa eterna viagem pelo plano terreno, vai se tornando pequeno nosso ato de passagem.

Do primeiro choro ao derradeiro suspiro, o tempo viaja lentamente, e nos deparamos de frente com o dilema da existência, tomando ciência da expectativa vivida, quando primeira premissa se transforma em assertiva, vivendo, por fim, nossa última contagem regressiva.

É meus amigos, e é a contagem da existência. A nossa vida é assim, como as areias da ampulheta, que por uma fenda estreita escorre pra outro lado e se não ficarmos ligados e vivermos de expectativa, pode ser que não se viva, passe a existência calado!
Por isso meus amigos, sobrevivam, vivam, corram, conquistem, amem, briguem, chorem, mas não vivam na ilusão que a final da contagem, como num passe de mágica, as coisas estarão melhores.

Seja no próximo dia, mês, ano, século ou vida, não espere, decida pois a existência é agora e pelo menos por hora não conhecemos o outro lado, não vamos esperar sentados, ansiar o fim da contagem, pois pode ser que no final o saldo não seja dos melhores.


Por isso vivamos o agora, como plena dedicação, aproveitando a vivência e que no fim da existência nesse andejar terreno, que não tenhamos mais medo da vida e suas facetas, no despedir desse mundo nos desprendamos do medo, renovando nosso tempo como o virar da ampulheta.

Alexandre A. Zampiva

segunda-feira, 14 de novembro de 2011

Dúvidas o ouro da vida!


Já dizia Aldous Huxley “A constância é contrária à natureza, contrária à vida. As únicas pessoas completamente constantes são os mortos.”
Também assim dizia Humberto Gessinger em suas “varias variáveis”.
Ainda Sun Tzu pregava essa possibilidade “A habilidade de alcançar a vitória mudando e adaptando-se [...] é chamada de genialidade”.
Mais sobre mudanças dizia Albert Einstein “A mente que se abre a uma nova idéia jamais voltará ao seu tamanho original.”
Karl Marx igualmente versava sobre as mudanças “Os filósofos limitaram-se a interpretar o mundo de diversas maneiras; o que importa é modificá-lo.”
Falando e Carl o Sagan também meditou sobre o tema “Tanto o insignificante quanto o extraordinário são arquitetos do mundo natural.”
E também Platão nos ensinou algo “Uma vida não questionada não merece ser vivida.”
Eras de pensadores decifraram a acomodação como o caminho para a ruína
Quem pelo motivo que for acomoda-se frente à vida está fadado à derrota
Quem por qualquer razão que seja viver em uma estanque caminha a passos largos para o fracasso
Por isso viva, questione, duvide, pois o fomento do progresso é o arsenal das perguntas
Esteja pronto para as mudanças se adapte
Suba cada degrau traçando um novo caminho
Quem anda por estradas prontas chegará somente até onde outros já chegaram
Indigne-se duvide as dúvidas movem o mundo  
Quem de nada duvida ou é Deus que tem o conhecimento supremo ou é o parvo
E como nós meros mortais ainda não nos elevamos à categoria de Deus
Resta-nos questionar ou então se acomodar
Os primeiros com certeza alcançarão a riqueza
Os outros a vida lhes reserva um consolo
Quem trata a vida como uma eterna certeza ao derradeiro receberá o seu prêmio
Um baú cheio de ouro mas ouro de tolo.


Texto: Alexandre A. Zampiva

segunda-feira, 5 de setembro de 2011

Adaptação

O nosso universo é o do tamanho da liberdade que damos aos nossos pensamentos
O nosso mundo é tão vasto quanto permitimos expandir nossos sentimentos
Por vezes sentimentos racionalizados outras pensamentos sentidos
Uma intersecção eterna e constante que faz mover nosso orbe vital
É quando permitimos ascender os sentimentos que buscamos dar sentido a vida
Mas é quando pensamos – e racionalizamos – é que buscamos dar direção a existência
Pois de nada adianta encontrarmos o sentido da vida se não conhecermos o caminho para alcançá-lo
Não adianta sentido sem direção, sem ela o sentido nos leva ao nada
Já dizia Aristóteles – a vida é uma eterna busca pelo meio termo
Muito bem descrito como uma tese, uma antítese e uma síntese que ao termo vira a nova tese
E que pese em nossas vidas essas belas palavras, pois quem não é aberto a sentir pensar e renovar
Refletir sobre tudo e daí chegar a uma nova opinião estará fadado ao fracasso
Não ao fracasso material racional ou sentimental mas um goro no seu sentido mais amplo
Quem não está apto a mudanças enxerga o mundo como uma estagne
E o mundo é voltário voraz dinâmico ilógico irracional e acima de tudo empírico
Que a cada dia nos depara com um novo contexto uma nova situação
Que mesmo sem o intento nos coage a uma rápida adaptação
Obrigando a nos tonar cada dia mais parecidos com um belo camaleão
Ajustando os sentimentos remontando os pensamentos a todo instante a cada momento  
E quem não se permite experimentar sentir pensar e modificar seu pensamento
Corre o sério risco de ver a vida passar como uma ilusão  a de estar realmente vivendo


Texto: Alexandre A. Zampiva

Imagem: http://www.renderosity.com/mod/gallery/index.phpimage_id=2173479&username=gunsan&page=6&member&np

quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Simplificando

As vezes nos perguntamos em que mundo vivemos
Sem titubear respondemos no mundo moderno, pós-moderno, globalizado
Vivemos na era digital, da amizade virtual, das relações à distância
Vivemos em um mundo onde a informação voa, o tempo voa
O sonho voa, os desejos voam, e a vida? Simplesmente passa
Vivemos em um mundo volátil, em mutação constante
Com velocidade tamanha se altera, comprime-se, expande-se, dilui-se
Mas se racionalizarmos profundamente talvez a resposta seja diferente
Vivemos em um mundo simplificado,
Simplificamos os sonhos,
 Os reduzimos do sonho de uma vida, para o sonho de um instante
Simplificamos os atos,
Esquecemos do com licença, foi um prazer, muito obrigado
Banalizamos as palavras
Eu te amo é dito com a mesma facilidade que nossos avós diriam um bom dia
Simplificamos os rituais, o namoro, o noivado, o casamento
Enquanto a tempos idos o namoro se dava na sala, agora, nem passa por ali
É no quarto, na sala, na cozinha, no motel, no carro, onde preferir
Afinal relações de hoje dificilmente passam de um dia
E assim vivemos em um mundo globalizado, volatizado, simplificado
Até o vernáculo andamos simplificando, Vos sunce, Vos micê, você, vc
Vamos simplificando tudo desde que se possa entender
Então quando te perguntarem em que mundo vivemos
Pense antes de dizer que vivemos na era globalizada
Só temos que tomar cuidado para não simplificar tanto a vida
Que ela deixe de ter sentido e acabe virando sinônimo de nada.

Texto: Alexandre A. Zampiva
Imagem: Google Imagens


terça-feira, 19 de julho de 2011

Memórias e Lembranças


Lembranças por definição o que fica na nossa memória
Seletiva por vezes exclusiva até para os bons momentos
Mas em sentido amplo é também o que deixamos aos outros
Passagens de nossa vida que como tatuagem marca a vida de outrem
Atos de nossa história que são escritos em livro alheio
Livro da vida que é escrito sem borracha corretivo ou tecla deletar
Uma vez feito é impossível de voltar mesmo tendo uma segunda chance
As marcas da primeira vez ficam escritas pra eternidade
Mas há sempre essa possibilidade não de um novo começo
Mas da escrita com um novo termo
E no derradeiro do livro da vida que tudo se resume
Nada que tenhamos em nossas lembranças irá importar
Quando partirmos desse plano o que irá sobrar
São só lembranças memórias alheias daquilo que fizemos
Ou deixamos de fazer nada importa
Por isso viva intensamente
Para que possa escrever sua história não só no livro da sua vida
Mas no livro do mundo.

Texto: Alexandre A. Zampiva
Imagem: http://migre.me/5iCGT

quinta-feira, 14 de julho de 2011

Vista de um ponto ou ponto de vista

Qual diferença de estar na luz e na escuridão? É um mero ponto de vista
Dependendo do ponto do globo que se encontra em um mesmo lapso temporal
Pode encontrar-se a luz ou no breu profundo tudo depende de onde olhas o mundo
Assim também podemos dizer da vida é tudo questão de ponto de vista.
Ou devemos melhor dizer de escolhas - viver à luz ou à escuridão
Contudo é forçoso observar que estar à luz ou a escuridão é subjetivo
Estar à luz é estar bem com seu próprio eu e a escuridão quem sabe em uma batalha interna
Mas é essa guerra do ser – com devaneios desejos anseios e sonhos - que traz a vida algum sentido
E se estamos em paz tranqüilos à luz em momento algum quer dizer que não tenhamos vivido
Estar à luz é buscar seu caminho poder olhar pra traz e ver o quanto já foi percorrido
Olhar a frente traçar novas metas e objetivos e andar pelo destino escolhido
Mas no fim o teatro da vida tem só um artista diretor e roteirista
E ao termo do ensaio de existência a decisão sobre o derradeiro capítulo – verdades sobre a nossa vida
Vivemos a luz ou a escuridão? E muito pensamos pra responder e no fim tudo se resume a um mero ponto de vista

Imagem: Google Imagens
Texto: Alexandre A. Zampiva

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